Nove em dez pessoas viviam nas aldeias.
A vida era regulada pela luz do dia, tempo e as estações. Os servos cultivavam as terras dos senhores e pagavam renda pelas suas. A rotação era feita de três em três anos.
Nas choupanas, havia apenas um compartimento para o camponês, a família, os animais e os utensílios.
No príncipio da Primavera, os camponeses lavravam a terra. Semeavam, ceifavam, tosquiavam os carneiros, recolhiam nos celeiros as provisões. No fim dos trabalhos havia uma grande festa. O castelo teria provisões para todo o ano! Os camponeses, esses, eram sujeitos a terem falta de alimentos e iam apanhar, na floresta, cogumelos e frutos selvagens que melhoraram a ementa.
A cozinha estava toda enegricida pelo fumo, um porco inteiro era assado no espeto na lareira. Na sala de jantar, os criados punham a mesa sobre cavaletes. Havia festim no castelo!
O que seria que havia na ementa do festim?
E à sobremesa, tortas, pães de especiarias, bolos de fruta...Vinho açucarado com mel, sidra e cerveja eram as bebidas de eleição.
A louça era de madeira, estanho, cerâmica, e na casa dos grandes senhores, de prata.
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